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dc.contributor.authorRobaina, Igor Martins Medeiros 
dc.date.accessioned2022-06-15T07:36:08Z
dc.date.available2022-06-15T07:36:08Z
dc.date.issued2016-07
dc.identifier.issn2317-6539
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10259/6716
dc.description.abstractO tema central deste trabalho é a discussão da população em situação de rua, sua vida cotidiana e das múltiplas relações mantidas com o espaço. O objetivo principal foi analisar o papel da espacialidade na vivência dessa população. Difunde-se a ideia de que este segmento populacional não se organiza segundo qualquer ordem espacial e, portanto, estariam perambulando, vagueando ou perdidos nos espaços públicos. Metodologicamente, o procedimento central na pesquisa foi a organização de um minucioso trabalho de campo que se mostrou um eficiente instrumento da prática de pesquisa geográfica, aqui concebida como um contínuo processo. As visitas ao campo ocuparam quase dois anos e foram realizadas mais de uma centena de longas entrevistas nos espaços públicos com essa população. Por meio da enunciação dos próprios sujeitos emergiram categorias vinculadas ao cotidiano, principalmente aquelas relacionadas às suas atividades diárias. A espacialidade foi entendida como o conjunto das lógicas de mobilidades, permanências e ritmos espaciais na execução dessas práticas. Assim, concluímos que a espacialidade se constitui em um elemento-chave para a interpretação deste fenômeno e necessita ser incorporado nas análises sobre o tema, pois demonstrou possuir uma dimensão essencial na organização da vida desta população.pt
dc.description.abstractThe central topic of this article is the debate around the homeless, their everyday life and the multiple connections with space. The main objective was to analyze the role performed by spatiality on this population’s life experience. There are indeed many ongoing discussions and analysis on this phenomenon, although very few of them are strictly dedicated to such relations. One thereby propagates the idea that this population does not organize accordingly to any spatial order being therefore wandering or lost in the public spaces. In that sense the challenge in this research was to understand if there was any link between the homeless population and the spatial dimension, especially those regarding everyday practices. Methodologically the central approach in this research was the organization of a detailed fieldwork that also turned out to be an effective tool in geographical research, here conceived as a continuous process. Field trips took almost two years and we conducted more than a hundred interviews with homeless population in public spaces. Through their own speech emerged categories related to their daily life and activities that could be reassembled as spatiality or a set of spatial logics related to mobility, place of stay and rhythms that fulfilled such practices. We observed that even in front of a complex set of adversities this population does not act randomly. On the contrary, it has a series of logics marked by practices and strategies that produces places, territories, trajectories and daily spatial circuits. Finally, we have concluded that spatiality constitutes itself a key-element to interpret such phenomenon and it needs to be embodied in the analysis regarding this thematic since it has an essential significance in this population’s life organization.en
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.language.isopores
dc.publisherFundação Ceperjpt
dc.publisherUniversidade do Estado do Rio de Janeiropt
dc.relation.ispartofCadernos do Desenvolvimento Fluminense. 2016, n. 11, p. 59-73pt
dc.rightsAtribución 4.0 Internacional*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/*
dc.subjectPopulação em situação de ruapt
dc.subjectVida cotidianapt
dc.subjectMobilidadespt
dc.subjectPermanências e Ritmos Espaciaispt
dc.subjectHomelessen
dc.subjectEveryday Lifeen
dc.subjectMobilityen
dc.subjectPlaces and Rhythmsen
dc.subject.otherGeografíaes
dc.subject.otherGeographyen
dc.titlePopulação em situação de rua e vida cotidiana: algumas considerações geográficaspt
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/articlees
dc.rights.accessRightsinfo:eu-repo/semantics/openAccesses
dc.relation.publisherversionhttps://doi.org/10.12957/cdf.2016.35874es
dc.identifier.doi10.12957/cdf.2016.35874
dc.identifier.essn2317-6539
dc.journal.titleCadernos do Desenvolvimento Fluminensept
dc.issue.number11es
dc.page.initial59es
dc.page.final73es
dc.type.hasVersioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersiones


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